36 área para práticas esportivas, conduzidas pelo professor João Chiaratti”. As instalações da Rua Dr. Vila Nova, no entanto, foram a causa de grandes preocupações nessa década. Os imóveis utilizados pelo Colégio eram alugados e, em meados dos anos 1950, foram vendidos: um para o Governo do Estado e outro para o SESI. Após uma busca infrutífera por imóveis na mesma região, que fossem capazes de abrigar as atividades do Rio Branco, foi tomada a decisão de comprar um terreno e nele construir um prédio próprio e com as características adequadas às necessidades escolares. Uma Comissão especialmente formada encarregouse da tarefa e logo encontrou uma área na Avenida Higienópolis, de propriedade de João Baptista Leme do Prado. Com 4.700 m2 e uma topografia ideal para a construção, o terreno foi adquirido. O desafio agora era erguer o prédio. O escritório de engenharia de Leandro Dupré se encarregou dos estudos e projetos, apresentando-os à Prefeitura. Começavam as dificuldades de ordem burocrática: o processo de aprovação foi lento e repleto de idas e vindas, com a imposição de uma série de exigências e restrições. Superada essa etapa, a construção se iniciou. A pedra fundamental foi lançada em 1953, quando já estavam concluídos os estudos de solo e a colocação dos alicerces. Mas logo surgiria o problema seguinte: obter recursos para uma obra de tão grande porte. Seriam 14 mil m2 de área construída, em cinco andares, além de térreo e subsolo. As instalações envolveriam grande número de salas de aula; uma biblioteca com capacidade para 80 mil volumes, uma seção especializada em recortes e mais salas de consulta e de leituras; diversos laboratórios; um Departamento de Ciências Experimentais; um teatro com 500 lugares; quadras de esporte; vestiários; áreas para recreio e cantina; áreas administrativas e muito mais. Para as atividades da Fundação e dos Rotary Clubs estavam reservados os dois últimos andares, onde haveria um salão de festas capaz de receber, à época, 1.000 pessoas. Os desafios, que pareciam insuperáveis, foram sendo vencidos. O Colégio Rio Branco e a Fundação de Rotarianos de São Paulo avançavam. O novo prédio abriria uma nova página nessa história. Acima e na página anterior, lançamento da pedra fundamental do Edifício Rotary On top and in the previous page, laying of the cornerstone of the Rotary Building
Livro Comemorativo dos 70 anos da Fundação de Rotarianos de São Paulo - Uma história de ideias e ideais
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