53 1966-1975 Renovação e transformações o final dos anos 1960, o mundo havia mudado muito, e o mesmo ocorrera com o Brasil. O país já não era tão rural, como se podia ver na transformação levada a cabo, pouco antes, nas atividades do Lar Escola Rotary. As transformações estavam em toda parte: na tecnologia, que avançava velozmente; na economia, que logo viveria o chamado Milagre Brasileiro, com níveis recordes de crescimento; na política, em que tempos difíceis haviam se iniciado; na cultura, com uma forte efervescência e renovação em áreas como música, cinema, literatura e arquitetura; nos costumes e no comportamento, com novos temas e reivindicações emanando, especialmente, dos jovens. É nesse ambiente que se inicia a terceira década de atuação da Fundação de Rotarianos de São Paulo, que também seria marcada por mudanças significativas. Para começar, o grupo de dirigentes da Fundação se renovava, com a saída de cena da maioria dos pioneiros, que haviam cumprido papel essencial e, agora, abriam espaço para novas lideranças. Em sintonia com os novos tempos e com a nova dimensão que a instituição adquirira, renovavase, também, a forma de administrá-la, que incluía uma Diretoria Executiva, um grupo de vice-presidentes representando os Rotary Clubs da capital paulista, um Conselho Deliberativo com sua Mesa Diretora, uma Comissão de Tomada de Contas e um superintendente. Esse processo de renovação não significava uma ruptura com o que havia antes, mas uma evolução. Foi com esse espírito que, em 1967, José Ermírio de Moraes Filho assumiu posição central na gestão, mantendo a tradição familiar iniciada por seu pai. Ao longo das três décadas seguintes, ele ocuparia a posição de presidente da Diretoria Executiva, A
Livro Comemorativo dos 70 anos da Fundação de Rotarianos de São Paulo - Uma história de ideias e ideais
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