73 1986-1995 Estruturando-se para o crescimento final dos anos 1970 e o início dos 1980 foram períodos de forte expansão das atividades da Fundação de Rotarianos de São Paulo. Sua atuação tornara-se mais ampla nas áreas a que se dedicava havia muitos anos – como o Colégio Rio Branco e o Lar Escola Rotary –, com o crescimento dessas instituições e os investimentos feitos na Unidade Granja Vianna, ao mesmo tempo em que se abria um novo campo de ação com a criação da escola para a educação de surdos. A necessidade de adequar a estrutura administrativa da Fundação a essa nova realidade, preparando-a, também, para as demandas futuras, logo foi percebida pelo então presidente da Diretoria da Fundação, José Ermírio de Moraes Filho. Sua reconhecida capacidade de enxergar soluções e tomar decisões, que se somava a uma vasta experiência empresarial e uma grande sensibilidade social, foi essencial para que houvesse avanços significativos na administração da Fundação. A partir do exame detalhado da situação e do conhecimento de métodos modernos de administração, determinou estudos e mudanças que tiveram como consequência uma reorganização operacional, com reflexos positivos na racionalização de atividades e na eficiência da gestão. Uma das providências foi a contratação de um profissional de estrita confiança de José Ermírio de Moraes Filho, com conhecimento e experiência em gestão, para colocar em prática essa reformulação. Rodrigo Mário Castanheira assumiu em 1986 essa função, agindo sob a orientação do presidente, que monitorava cuidadosamente as tarefas, mesmo com todas as demais atividades a que se dedicava – que envolviam não só o Grupo Votorantim, mas, também, a participação ativa na Federação das Indústrias do Estado de São Pau- O
Livro Comemorativo dos 70 anos da Fundação de Rotarianos de São Paulo - Uma história de ideias e ideais
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