cesso conduzido pela professora Vilma Rocha, com base no interessante trabalho desenvolvido na região de Reggio Emilia, na Itália. Já no Centro de Educação para Surdos Rio Branco, a evolução prosseguia, sendo implantado, a partir de 1996, o Ensino Fundamental. “Quando os alunos chegaram à 4ª série, em 1999, estava completa a primeira etapa desse processo e nos perguntamos qual seria o próximo passo. Depois de alguns debates, passou-se a incluir o grupo de alunos na escola regular”, conta Sabine Vergamini. Foram feitas inicialmente parcerias com escolas municipais de Cotia e São Paulo, para que as crianças surdas frequentassem classes regulares, com os alunos ouvintes, sempre em grupo e com apoio técnico-pedagógico – que envolvia a contratação de tradutores e intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Língua Portuguesa. Mais tarde, firmou se um acordo com a Fundação Bradesco, que estava abrindo uma escola em Osasco. Nessa caminhada repleta de importantes avanços, foi construído um prédio próprio para o CES, com instalações projetadas para atender às necessidades específicas do ensino para surdos, que incluíam, por exemplo, classes pequenas, com carteiras dispostas em “U” e sinais luminosos. E, em 1999, foi contratado o primeiro professor surdo na escola, o que Sabine Vergamini descreve como um marco na sua história. Era a época em que, no Brasil, ganhava força o tema do bilinguismo na educação de surdos – partindo-se do pressuposto de que o surdo deve ser bilíngue, dominando Libras como língua materna e português como segunda lín- Alunos do Centro de Educação para Surdos Rio Branco Centro de Educação para Surdos Rio Branco’s students
Livro Comemorativo dos 70 anos da Fundação de Rotarianos de São Paulo - Uma história de ideias e ideais
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