Page 5

Informativo Especial 2011

I Educação bilíngue para os surdos na Austrália: teoria e prática EToowong, localizada em Brisbane,m sua conferência, CameronMiller, professor da Escola Estadual Austrália, abordou sua experiência como profissional do programa bilíngue bicultural desenvolvido naquela escola. Esse programa possibilita que crianças surdas e ouvintes estudem juntas e se sintam incluídas, pois as aulas são ministradas em Auslan (Australian Sign Language) e o inglês é trabalhado na modalidade escrita. O palestrante salientou que as culturas surda e ouvinte são valorizadas e fazem parte do programa escolar. Cameron Miller com o intérprete José Alcélio da Silva Língua de sinais e políticas públicas E abordou a educação para surdos cultural. Destacou, ainda, que a obriga--1995, a comunidade surda fosse reconhecida como um grupo linguístico em sua conferência, Karin Hoyer, daFinnish Association of the Deaf, na Finlândia e os movimentos necessá- ção constitucional não é suficiente para rios para que uma educação bilíngue de que os direitos linguísticos sejam colo- qualidade possa ser atingida. A pales- cados em prática e que outras medidas trante contou detalhes do programa que precisam ser implementadas, sendo que desenvolveu em 2010, como integrante os usuários de línguas de sinais são as da Associação Finlandesa dos Surdos, pessoas que devem assumir a responsa- para garantir que, na Constituição de bilidade da execução das medidas. Karin Hoyer Apresentações orais e de pôsteres Ode conhecimentos entre oscongresso foi, também, umagrande oportunidade de troca profissionais envolvidos, de todo o Brasil e de diversos países, que apresentaram trabalhos desenvolvidos, por meio de apresentações orais e de pôsteres, que somaram cerca de 100 temas. 5


Informativo Especial 2011
To see the actual publication please follow the link above