83 1996-2005 Sob o signo da modernização final do século XX foi um período de amplas e velozes transformações. A evolução tecnológica, a incorporação do mundo digital no dia a dia, o fortalecimento da globalização, o crescente reconhecimento da necessidade de atenção às questões ambientais e sociais e a emergência de novos hábitos e comportamentos foram alguns dos aspectos que caracterizaram esse período, afetando de maneira profunda pessoas e instituições. Atenta a esse novo e desafiador ambiente, a Fundação de Rotarianos de São Paulo preparou-se e viveu um intenso processo de modernização, liderado por Eduardo Pimentel, que assumiu a presidência de sua Diretoria em 1997. Já no momento de sua posse, em mensagem ao Conselho, antecipava o tom que procuraria imprimir em sua gestão: “O mundo está diante de uma nova realidade; as mudanças acontecem mais depressa do que delas podemos tomar conhecimento. Por isso, nosso foco no futuro deve ser muito bem pensado e direcionado, assim como nossos projetos que, embora pequenos em número, são de grande envergadura”. Um dos documentos que inspiravam os rumos da nova gestão era o recém-lançado relatório da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, da Unesco, sob a coordenação do francês Jacques Delors. Eduardo Pimentel enxergou ali um direcionamento interessante, que apontava para o futuro da educação e coincidia com os valores defendidos pela Fundação, condensado em quatro pilares: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. “Esses pilares se converteram em tema de avaliação da Fundação e suas mantidas, assim como de seu planejamento”, diz ele, ressaltando que métodos e teorias modernas – como as neurociências O
Livro Comemorativo dos 70 anos da Fundação de Rotarianos de São Paulo - Uma história de ideias e ideais
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