gica. Conhecido como Escola Nova, esse movimento começou a renovar a educação brasileira a partir dos anos 1930. Defendia, entre outros aspectos, uma visão mais moderna da forma de aprendizado da criança, baseada na ação e na experimentação, e a formação de mentes mais críticas, contrapondo-se ao formalismo do ensino então dominante. Particularmente na escola primária, tais princípios eram um importante diferencial da instituição, que a destacava em seu prospecto de 1930: “adotam-se, tanto quanto o permitam as circunstâncias, os mais modernos processos de ensino, os da Escola Ativa, dos quais a Escola Rio Branco é pioneira em São Paulo. O segredo de tais processos está em tirar o maior partido dos interesses naturais da criança, levando-a a observar, a associar e a exprimir, tudo de modo a que possa extrair de seu trabalho a maior vantagem educativa. Evitam-se as decorações estéreis, o trabalho fatigante e nocivo do aprendizado verbalista”. Na escola secundária não havia tanto espaço para inovações e experimentações, por conta da legislação que regia esse nível de ensino. O Rio Branco anunciava seguir o programa oficial do Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro, então a principal referência no país em termos de qualidade da educação. Porém, como aponta a pesquisadora Valéria Antonia Medeiros, “a diretoria do Liceu parece ter adotado, também, no ensino secundário, alguns elementos característicos da pedagogia moderna”. Entre os aspectos para os quais ela chama a atenção estão a preparação para a vida social, e não somente para a sequência dos estudos, e a formação cívica, que a pesquisadora afirma estarem fundamentados na “pedagogia moderna” e no “ensino experimental e intuitivo”. O museu do Colégio, nos primeiros tempos The Colégio’s museum, in the early days
Livro Comemorativo dos 70 anos da Fundação de Rotarianos de São Paulo - Uma história de ideias e ideais
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